Importa mesmo os pulos que o coração dá no peito ao sentir a apresença do outro...

Meus pais, mais especificamente minha mãe, possuem mania de grandeza em relação a relacionamentos. Para eles o namorado tem que ser o 'mais'. O mais bonito, o mais destacado, o mais bem sucedido, o mais bem relacionado... Mas naõ precisa ser o mais legal, o que mais te faz rir, o que mais te faz feliz... Acho que o exterior no fim acaba sendo a primazia para eles.

Isso acaba por me revoltar. Afinal, eu nunca fui de gostar do cara mais bonito da escola, da igreja, da festa... Eu sempre acabava ficando atraída por aquele me fazia gargalhar, que conseguia levar horas de papo comigo, que eu podia fazer todas minas bobeiras sem ter vergonha... Que me fazia sentir feliz, livre, leve e solta.
Mas como explicar isso para mentes que parecem ter sofrido uma lavagem para não mudar nunca de pensamento ?
 O mais importante é quando você está com uma pessoa, que nem é a mais bonita, e você se sente bem e quer parar o tempo e ficar ali por dias a fio. Quando se encontra uma pessoa que você pode compartilhar tudo, que pode fazer todas as suas caretas, que pode rir, voltar a ser criança, desabafar, contar estrelas, beijar suavemente, sentir a pele na sua, dar grandes risadas, falar sem parar, contar cada detalhe do dia... Não importa um rosto perfeito, aparências são apenas pra os olhos. Importa mesmo os pulos que o coração dá no peito ao sentir a apresença do outro.